SHEIN: Fast Fashion e Controvérsias

Desde a sua fundação, em 2008, a Shein foi alvo de várias críticas por vender roupas com valores muito abaixo do mercado e em grandes quantidades.

Nos últimos anos tem estado no centro de diversas polêmicas relacionadas com o trabalho infantil e com a exploração de trabalhadores.

Segundo o jornal britânico Independent, a Shein não divulgou publicamente quais as condições de trabalho que oferece. Contudo, em 2021,a Suíça descobriu que vários funcionários da fábrica trabalhavam 75 horas por semana.

"I need youryour help"

A marca ganhou maior atenção após surgirem “pedidos de ajuda” nas etiquetas e embalagens das roupas que começaram a viralizar.

De acordo com a publicação do Independent, as imagens mostram mensagens onde se pode ler a palavra “help”.

No entanto, a Shein reagiu e afirmou que a frase “preciso de ajuda” é apenas uma tradução mal feita. A empresa disse ainda que as imagens eram, na verdade, de outras empresas sediadas nas Filipinas. Será?

No Fast Fashion há muitas empresas cercadas por muitas controvérsias em relação à seus fornecedores, com muitas histórias sérias sobre exploração humana, ao uso indevido de químicos, à falta e preocupação com sustentabilidade, ao incitar um consumo excessivo e desnecessário.

Nos últimos anos eu diminuí consideravelmente meu consumo em fast fashion. Hoje meu consumo é ZERO em lojas como Zara, Shein, H&M…

Afinal, precisamos mesmo de novas roupas a todo o tempo? Precisamos sempre estar à frente de tendências de moda?

Se compramos tanto e estamos conscientes das condições em que essas empresas colocam seus colaboradores / fornecedores, qual o nosso papel frente à essas empresas?

Na minha visão, somos sim co-responsáveis.

Convido você também a repensar.

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